Administrador e prestador de serviços foram indiciados

Carlos Alberto Londero, administrador geral do Clube Recreativo Dores, e Vilson Kozoroski que tem seu nome divulgado entre os conselheiros do Dores no site da entidade, mas não tem sua participação no conselho confirmada pelo presidente, Ademir Pozzobon foram os dois indiciados por uma suposta fraude na contabilidade do clube.

Os nomes foram conhecidos nesta segunda-feira, quando se tornaram públicos os dados sobre o inquérito policial entregue na sexta-feira à Justiça. A suposta fraude foi descoberta durante a investigação do sumiço de R$ 625 mil da entidade. Depois de dois anos e seis meses de investigação, a Polícia Civil concluiu que não foi possível apurar o momento em que os valores foram subtraídos do clube nem os responsáveis pelo suposto desvio de dinheiro. Porém, a polícia descobriu o que acredita ser uma fraude nos documentos de contabilidade do clube, o que levou ao indiciamento de Londero e Kozoroski por estelionato.

Conforme a investigação policial, a empresa Química Pampa, de Kozoroski, cobraria um determinado valor pelos serviços prestados ao clube e emitiria nota fiscal, sendo que o valor seria debitado da conta do clube. Porém, parte desse dinheiro teria sido desviado para Londero. O diretor foi indiciado pelo desvio de dinheiro do clube, e o dono da empresa, por compactuar com a suposta fraude.

É um absurdo. Não quero me pronunciar porque não tenho conhecimento do teor do inquérito afirmou Londero.

Já Kozoroski afirmou que não tem nada a dizer sobre a suspeita de fraude.

O Ministério Público (MP) ainda não fez seu pronunciamento sobre o caso. O juiz Luciano Barcelos Couto, que responde pela 4ª Vara Crime, preferiu não falar sobre o caso até a manifestação do MP. De acordo com o presidente Ademir Pozzobon, o Clube Recreativo Dores também espera pela posição do MP.

Estamos aguardando, sabemos que o caso está em boas mãos, e não queremos atingir ninguém disse o presidente do clube.